A Antropologia Pedagógica, em linhas gerais


A Antropologia Pedagógica, grossissimo modo, se ocupa de responder a uma pergunta ao mesmo tempo a) geradora de sentido e b) aberta, infinita, passível de um sem número de respostas, advindas de áreas tão diversas como Psicologia, Filosofia, Sociologia etc. Ciências humanas, inexatas, por assim dizê-lo. Daí seu aspecto humano: inacabado, em pleno desenvolvimento, passível de eterno aprimoramento. A um tempo: busca da compreensão do gênero humano e compreensão de cada descoberta* feita por estudiosos desse assunto.

A pergunta geradora de sentido supracitada é revelada agora e só pode ser respondida ao longo da trajetória de cada profissional (pedagogo, educador, docente universitário, psicólogo, sociólogo etc.) em conjunto com outros profissionais, cujas ideias são trocadas (cambiadas) entre eles, seja nas relações sociais do cotidiano, seja em congressos etc. Sem mais demora, eis a pergunta-chave que conduz a Antropologia Pedagógica:

Como a educação transforma o ser humano?

 

A simplicidade da pergunta disfarça uma experiência que perpassa os séculos. Mas essa observação será discutida, com maior propriedade e respeito, ao longo do Curso.


Adiantamos três referências essenciais (base de nosso Curso de Extensão em Antropologia Pedagógica), disponíveis em idioma espanhol (idioma-irmão**; não haverá maior dificuldade em ser lido pela maior parte das pessoas falantes de português e que já tenham alguma experiência com textos acadêmicos).


Referências bibliográficas basilares

BARRIO, José Maria. Elementos de antropología pedagógica. Madrid: RIALP, 2010 (1998).

PERIS, J. Henri Bouché. Antropología pedagógica. Madrid: UNED, 1993.

RIBERA, Jordi Planella i; SANTACANA, Anna Pagès (Coords.) Poéticas de la humanización:  miradas de la antropología pedagógica. Barcelona: UOC, 2007.



NOTAS

* O termo descoberta, aqui, remete, se considerado num tom bastante pessoal, à conquista de cada cientista (psicólogo, docente, sociólogo, artista etc.) em seu âmbito profissional e que, após um ciclo, merece ser levado em conta quanto à estrutura dessa descoberta em conjunto com outras. Sobre sua importância (inexorável) ao progresso humano, em diversas áreas do conhecimento.

** O Espanhol, pedimos a devida licença para fazermos essa declaração de cunho bastante pessoal, é o Idioma por excelência às Ciências Sociais (principalmente à Antropologia) e à Literatura (em especial citamos os exemplares Jorge Luiz Borges e Octavio Paz – principalmente no ensaio El Arco y La Lira e La Otra Voz). Nossa declaração não pretende, no entanto, desmerecer nenhum outro idioma (há referências em Inglês e Francês em nossos estudos a serem conduzidos), dois outros idiomas com os quais eu tenho alguma facilidade. Não ignoramos a possibilidade de, havendo referências em Italiano, serem igualmente utilizadas. Por ora são apenas esses os idiomas estrangeiros que conseguimos compreender. Nossa proficiência no Espanhol e no Inglês, diga-se de passagem, ainda é maior.

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